Província de Hainan, na China, proíbe a produção e venda de produtos plásticos descartáveis
Sacolas plásticas descartáveis e talheres não degradáveis foram proibidos de serem produzidos, vendidos e utilizados a partir dessa terça-feira (1º de dezembro) na província insular de Hainan, na China.
De acordo com o regulamento que entrou em vigor hoje, o primeiro lote de itens proibidos inclui sacolas plásticas descartáveis, embalagens de alimentos, marmitas de plástico, tigelas, copos de bebida e canudos feitos de materiais não biodegradáveis.

Também conhecida como o Havaí da China, a província de Hainan anunciou a proibição em fevereiro como parte de um esforço para reduzir a poluição na província, que foi designada como zona piloto de civilização ecológica nacional.
A partir de agosto, Hainan lançou um programa piloto sobre a eliminação gradual de produtos plásticos não degradáveis em lugares como o parlamento, organizações governamentais, empresas estatais, escolas, atrações turísticas, grandes supermercados e hospitais.
Hainan também cultiva e desenvolve substitutos ecológicos para produtos plásticos não degradáveis. Espera-se que ela forme uma cadeia industrial completa de materiais e produtos totalmente biodegradáveis entre 2022 e 2023.
A China divulgou em janeiro um plano para proibir ou reduzir significativamente a produção e o uso de produtos plásticos prejudiciais ao meio ambiente nos próximos cinco anos para conter a poluição.